O Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo – HRCRM que é gerido pelo InSáude – Instituto de Gestão em Saúde, comemora o aumento de partos normais e uma redução dos números de cesarianas, o resultado histórico, foi atingido pela primeira vez no mês dezembro de 2018, ficando com 51,5% de partos normais e 48,5% de cesárias. A unidade teve em média 405 partos mês ao longo de 2018, um aumento de 16% quando comparado ao ano de 2017.
Desde adesão a rede cegonha, programa do ministério da saúde que incentiva a humanização no atendimento a gestante e ao bebê, a unidade vem atuando de uma forma polivalente na tentativa de reduzir os números de partos cesáreos.
Desenvolver uma maior aceitação ao parto normal, está sendo um grande desafio para unidade, pois as gestantes já chegam na unidade com uma ideia previa de cesariana, independente de terem realizado pré-natal particular ou no SUS-Sistema Único de Saúde.
Para mudar essa visão, o hospital procurou conscientizar a equipe hospitalar, sobre o parto normal, também houve criação de ambientes diferenciados e readequações necessárias para propiciar um atendimento de qualidade, além de promover ao longo do ano, os cursos preparatórios para o parto, que procurou esclarecer e tirar dúvidas com relação ao parto e os cuidados com os recém-nascidos. Ações que foram destaque em 2018, no Fórum Perinatal, do Estado de Alagoas, onde hospital apresentou as experiências, de articulação do hospital junto com a atenção básica dos municípios atendidos da 9° e 10° região, fazendo com que haja uma troca de informações precisas e em tempo real, além da promoção do curso das gestantes.
Para a Direção do HRCRM, o trabalho em equipe foi decisivo, para o alcance desse resultado. “Isso é resultado do trabalho de uma equipe afinada, que tem consciência do papel de cada um dos seus membros e se articulam para alcançar um único propósito que é a prática do parto humanizado com a compreensão que esse é o melhor caminho para a mulher e para o bebê”, esclareceu a Diretora Geral do HRCRM – Dra. Lúcia de Fatima Queiroz.
A participação da Enfermagem Obstétrica tem um papel fundamental nesse processo de parto humanizado. “Essa conquista, mostra que nosso trabalho feito com as parturientes, está dando resultado positivo, por conta da atenção da equipe e os cuidados que são realizados durante o partejar, focando nos métodos não farmacológicos”, esclarece a enfermeira obstétrica e supervisora da obstetrícia – Monika Cavalcante.
“Esse resultado representa o resgate da autonomia da mulher, tornando-a protagonista do processo do parto, é a compreensão como um processo natural da natureza. Que por fim reduz os riscos à saúde da mãe, como também do bebê”, enfatiza a articuladora interna da rede cegonha – Suelane Lopes.